Sono profundo, limpeza profunda
Um novo estudo relacionou a atividade cerebral do sono com a eliminação de proteínas tóxicas relacionadas ao mal de Alzheimer. Essa atividade cerebral é mais fraca no cérebro de pessoas com maior risco de declínio cognitivo.
Para investigar isso mais a fundo, os pesquisadores estudaram 118 indivíduos da Iniciativa de Neuroimagem da Doença de Alzheimer. Os participantes eram pacientes com doença de Alzheimer, comprometimento cognitivo leve ou problemas significativos de memória, submetidos a sessões de ressonância magnética funcional em estado de repouso com dois anos de intervalo.
Depois de analisar a atividade cerebral global e os dados comportamentais, os cientistas compararam suas avaliações com marcadores associados ao Alzheimer e descobriram que no estágio NREM (movimento não rápido dos olhos), as ondas elétricas lentas e constantes do cérebro atuam como um mecanismo de limpeza. Esse mecanismo atua eliminando as toxinas relacionadas ao Alzheimer. O estudo foi publicado na revista PLOS Biology e sustenta descobertas anteriores que indicam que as ondas cerebrais de baixa frequência produzidas durante a fase de sono eliminam os resíduos cerebrais.
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