Dieta para saúde planetária
Falar de dieta hoje em dia não tem que ver apenas com a preocupação com a saúde e a aparência. Cientistas têm trabalhado no incentivo do que poderíamos chamar de dieta sustentável: boa para o corpo, para a economia, para os animais e para o planeta.
Evidentemente esta dieta investe muito mais em vegetais – frutas, verduras e legumes – do que em alimentos de origem animal.
Para quem está disposto a abandonar o alimento cárneo de vez, há uma variedade imensa de alimentos. Já para quem não acredita poder deixar carnes e laticínios, a sugestão é a redução do consumo desses alimentos.
De acordo com reportagem feita pela BBC, se você come carne vermelha todos os dias, precisará ir mais devagar: isso significa um hambúrguer por semana ou um bife grande por mês. Mas é possível comer porções de peixe e frango semanalmente desde que verduras e legumes sejam a fonte do restante de proteína que seu corpo precisa.
Os pesquisadores recomendam consumir nozes e uma boa porção de leguminosas (como feijões, grão de bico e lentilhas) todos os dias.
Há também muito incentivo em relação a todas as frutas, verduras e legumes, que devem representar metade de cada refeição, embora haja restrições para “legumes ricos em amido”, como batata e aipim.
A população mundial já é de 7,7 bilhões. A projeção é que se chegue a 10 bilhões de pessoas até 2050. Por isso, pesquisadores de todo o mundo esperam com esta medida ajudar a reduzir os seguintes impactos no planeta, permitindo que ele ainda seja um lugar para viver: Minimizar as emissões de gases de efeito estufa que causam as mudanças climáticas; impedir a extinção de espécies; não ampliar as terras agrícolas; preservar a água.
Essas e outras informações constam no relatório elaborado por 37 especialistas de diversas áreas, que foi publicado na revista científica The Lancet.
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