Novas descobertas no tratamento para esquizofrenia
Metade dos tratamentos para esquizofrenia não apresenta o resultado esperado. Uma vez que existem em média 20 milhões de pessoas no mundo com o distúrbio psiquiátrico, percebe-se o grande desafio da ciência. Um grupo de cientistas do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Unicamp publicou um estudo na revista europeia Journal Of Proteomicsque mostra como as proteínas do sangue podem funcionar como biomarcadores para a predição de sucesso dos antipsicóticos olanzapina e risperidona, os principais usados no tratamento da esquizofrenia.
Biomarcadores são quaisquer coisas que possam ser usadas como indicadores de um estado de doença particular ou algum outro estado fisiológico de um organismo. Sendo assim, usar as proteínas do sangue como biomarcadores permite predizer quais pacientes responderão bem a cada medicamento, o que evita tratamentos completamente dispensáveis e de alto custo. Além disso, previne perdas cognitivas quase irreversíveis, como capacidade de raciocínio e memória.
Texto: Julie Grüdtner
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