domingo, 24 novembro

Adesivo para Alzheimer

Texto por: admin 10 dezembro, 2018 Sem comentários

Já está disponível no SUS – Sistema Único de Saúde – um adesivo para o tratamento de Alzheimer. Com a mesma formulação medicamentosa do rivastigmina, conhecido já em forma de comprimido e solução oral.

A diferença é que, em forma de adesivo, são diminuídos os efeitos colaterais como problemas gastrointestinais, náuseas, diarreia, diminuição do apetite e dor de cabeça. A novidade ajudará na qualidade de vida de quem sofre com a doença e com o tratamento dela.

Outra vantagem tem que ver com a precisão da dose do adesivo: “Sendo por via transdérmica, há uma liberação contínua e regular ao longo das 24h, impedindo a ocorrência de flutuação de dose, ou seja, aumentos e reduções da medicação no organismo conforme ela segue sendo metabolizada”, garante Rodrigo Schultz, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer.

Além disso, o adesivo impede que alguns pacientes joguem fora a medicação e finjam fazer seu uso contínuo. Para pacientes com dificuldades para engolir, ele também se torna uma opção mais viável.

Quem pode usar o adesivo?

Qualquer paciente com Alzheimer que faça uso da rivastigmina pode usar o medicamento em versão adesiva.

Como ele deve ser usado?

Por ser colocado na pele, o adesivo pode trazer esporadicamente algumas reações no local da sua colocação e por isso é recomendado um rodízio no local de uso do adesivo. Ele pode ser usado no banho e deve ser retirado 24 horas após o uso.

Como ter acesso?

Segundo o Ministério da Saúde, o medicamento já está disponível nas unidades de saúde responsáveis pela distribuição deste tipo de remédio.

Ainda de acordo com o ministério, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e apresentar os seguintes documentos em um estabelecimento de saúde designado:

  • Cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
  • Cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
  • Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
  • Prescrição médica devidamente preenchida;
  • Documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado;
  • Cópia do comprovante de residência.

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